terça-feira, 23 de junho de 2015


O DRYWALL VEM GANHANDO ESPAÇO NO BRASIL




...E pensar que até a década de 90 não podíamos erguer uma parede, dividir um cômodo, criar ambientes, mudar ambientes e...indo mais longe: ter conforto térmico e acústico, sem antes assimilar em todo o roteiro e possíveis transtornos, além do tempo de execução e recursos naturais dispendidos.

Qual a origem do Drywall?
O Wood Frame surgiu nos EUA, em 1830 devido à alta demanda de casas por consequência do crescimento populacional. O Wood Frame utiliza painéis de madeira reflorestada para as bases das paredes.
O Drywall derivou do Wood Frame, surgindo em 1895 e a partir daí difundiu-se.
No Brasil, a demanda anual já alcançou a casa dos 60 milhões de metros quadrados e em pleno crescimento de demanda.
A permanência no mercado se dá pela aceitação de sistemas novos pelo cliente e depende de vários fatores, sendo o principal: atender às necessidades do cliente durante sua vida útil.
O atendimento ao uso pretendido ou requisitos do usuário vão desde preço na hora de construir e também se for necessário reformar, limpeza do processo, viabilidade de mudanças, flexibilidade para compor formas e ajustes de vários ambientes, compatibilidade com outros sistemas, leveza, beleza e na dinâmica atual, velocidade, pouca geração de resíduos e sem utilização de água.

Forros




Com todas as vantagens que possui, foram desenvolvidas mais soluções para melhorar e viabilizar ainda mais a utilização, tais como acessórios que recebem facilmente instalações hidráulicas e elétricas e materiais e louças para uso no Drywall.
Organização e Limpeza
Perfis e Montantes

Acabamento Drywall
E ainda, os materiais são certificados e possuem testes de desempenho.
A norma ABNT NBR 15.758:2009 regulamenta o sistema com padrões e métodos para assegurar a segurança e o desempenho pretendido.
Recebimento e armazenamento das chapas: Deve ser dada atenção ao recebimento dos materiais, verificando sua integridade antes da descarga.
O local para permanência deve ter resistência suficiente para suportar a carga das chapas e se for local úmido, as chapas devem ser cobertas por lona.
As chapas devem ser empilhadas sobre apoio de 5 cm de largura por 7cm de altura, espaçados no máximo a 60 cm e máximo 5cm de balanço nas extremidades.
O transporte manual deve ser feito com a chapa sempre na posição vertical.
Antes de iniciar o trabalho, compatibilizar os projetos de estrutura, vedação e instalação.
A execução é feita como em uma linha de montagem, sempre seguindo o projeto. Será iniciado pela marcação das paredes, onde deve ser observado se as paredes serão simples ou duplas, como as portas serão fixadas e deixar o vão total, somando a espessura dos batentes, os preenchimentos e a folga entre a folha da porta e o batente.
Lembrar que no encontro das paredes, deixa-se o espaço para colocar a chapa entre as estruturas.


A conferência da marcação das paredes no chão deve ser feita com esquadro e é fundamental para não ocorrer falhas e retrabalho
O corte e a fixação das guias são feitos após tirar todas as medidas de fixação no piso.
Nas portas, devem ser somados mais 20 cm de cada lado para fazer a dobra a 90° que servirá de reforço. Isso também pode ser feito ao final das paredes para reforçar.
Antes de fixar as guias, verificar onde serão (madeira, concreto, etc) fixadas e fixar no máximo a 5 cm da extremidade em pontos desencontrados e máximo 60 cm entre elas.
O encontro das guias sempre deve ser de topo, nunca sobreposição.
A paginação vai determinar o corte e montagem das chapas, portanto o corte e montagem dos montantes devem ser bem observados. A fixação deve ser feita a cada 60cm e o corte dos montantes com 5mm de folga para o pé direito. O encontro deve ser feito transpassando 30 cm ou fazendo o encontro de topo e inserindo uma guia de 60 cm. As emendas dos montantes devem ficar em zigue-zague.
Posicionar os montantes pelo início e fim das paredes e marcar no máx. a cada 60 cm entre eixos. Se a distância for menor, fazer números múltiplos de 1,20m.
Para paredes que apresentam vão de porta, o início é no vão da porta porque não pode haver emendas nos alinhamentos dos batentes.
Colocar dentro das guias com folga de 5 mm embaixo e fixar nas abas das guias com parafuso metal-metal ou prendedor de perfil.
Se a porta for instalada contra a parede precisa de montante extra, assim como nos encontros de paredes,
A fixação é feita parafusando a alma da guia na do montante através de 3 parafusos de maneira que formem um triângulo.
Colar nas guias uma banda acústica em todo o contorno.
Fixação em pelo menos 3 pontos em distância igual e colocar a fita para melhorar. Paredes com grandes alturas, utilizar 2 montantes a cada 40 cm para fixação. Para suporte e portas, devem ser utilizados montantes tubulares.
O chapeamento inicia com a conferência da paginação dos montantes, 1 cm a menos que a altura da parede. Com as medidas, marcar a medida com régua e cortar com estilete. Após o corte, pressionar até quebrar a chapa.
Se o corte ficar irregular usa uma plaina e lixa 60 para tirar as rebarbas.
As placas devem ficar poiadas nos montantes e encostadas no suporte superior.
Colocar a chapa com 1cm voltado para o piso e esse rebaixo voltado para a parte externa da parede Fixar com parafuso a 1 cm da borda a cada 25-30 cm Nas pontas formar um triângulo a uma distância de 5 cm Quando tiver duas chapas, a primeira a 60 cm e a 2ª a 25-30 cm
Usar o limitador na parafusadeira para ficar a 1 mm de profundidade e desencontrar as juntas da parede de um lado e de outro Fixar no máximo a 60cm Fixar nas guias superior e inferior
O acabamento é feito com a massa composta por pó e água em quantidades recomendadas e homogeneizada mecanicamente ou com espátula por uns 3 minutos.
Primeiramente, é passada uma quantidade para calafetar a junta. Em seguida, usando a fita recomendada para placas de drywall, dobra-se a mesma e posiciona o vinco no centro do sulco. Passa a espátula do centro em direção ao teto e do centro em direção ao piso.
O tempo de secagem é de 30 a 40 minutos
Os microfuros tem a função de ponte de aderência entre a massa da primeira e da segunda demão.
A 2ª demão é com a desempenadeira e deve ser espalhada mais massa para cobrir como um todo a primeira demão e a fita.
Nas juntas de topo, a 3ª demão é obrigatória, partindo do centro das juntas estendendo 30 cm para a lateral. Em chapa dupla, a interna recebe 1 demão e a externa 3 demãos com a fita.
No canto das paredes, aderir a fita no ângulo da parede e nos cantos externos, utilizar cantoneiras e a fita Nos parafusos, aplicar a massa em X.